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POR JAEL ENEAS
A maratona editorial com 31 livros e 24 autores teve quase 5 mil páginas escritas.
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Em ritmo acelerado, a Viver Editora produziu a coleção de livros para a educação básica com foco na construção do projeto de vida. A coleção contempla modernas abordagens de ensino com livros para o aluno, o professor e a família.
Cerca de 90 autores, editores, ilustradores e equipe de suporte marcaram presença na sede da Viver Editora, na capital paulista, em 17 de janeiro. “O lançamento traduz a realização do sonho de ser um diferencial para a família e comunidade”, afirma Jáder José de Oliveira, CEO da Editora. “A essência do projeto é provocar mudanças”, completou.
A construção do projeto de vida começa no primeiro ano do ensino fundamental e segue até o final do ensino médio. Segundo os coordenadores, a coleção estimula o diálogo responsável ao longo de quatro módulos com nove capítulos. “O objetivo é motivar, incentivar, instruir e fortalecer vínculos familiares”, afirmam.
Relatos de Experiências
A leitura de trechos dos livros escritos pelos autores marcou o evento. A coordenadora pedagógica Silvana Freitas, por exemplo, escolheu um trecho do livro escrito por Maressa Miranda e Talita Almeida: “Pensar diferente e sentir coisas diferentes é normal e está tudo bem”. O objetivo foi interagir e destacar conteúdos inéditos.
A educadora Cristina Zukowsky, autora e coordenadora do projeto, também impactou ao ler depoimentos de famílias. O Projeto Viver, que é aplicado em escola na zona sul da capital paulista, traz resultados positivos. “Somos gratos porque os livros facilitaram nossa relação familiar”, escreveu a família participante do projeto piloto.
Ao ler outros relatos, a educadora Zukowsky enfatizou que “antes de educar seus filhos, os pais precisam resgatar o autocuidado e fortalecer suas emoções”. Os livros que compõem o Projeto Viver têm linguagem acessível e próxima da realidade familiar.
Conteúdo & Diversidade Cultural
Durante o evento, os autores partilharam os desafios de escrever um livro. A psicóloga e terapeuta da Universidade Federal de São Paulo, Maria Goreti S. Cruz, revelou que o segredo é “transformar a linguagem científica num texto que respeite a diversidade do pensar e valorize saberes”.
Na opinião da autora, que escreveu o livro do 2º ano do ensino médio para famílias, fazer perguntas é a chave do sucesso. “Ao escrever, sempre se pergunte como o leitor vai compreender o texto, porque escrever é uma jornada”, declarou.
Quando os livros chegaram ao evento, causaram frisson. Além de fotos com os livros impressos, do manuseio dos exemplares e do folhear página a página, os autores falaram de suas emoções e experiências pessoais.
O coordenador geral do Projeto Viver, Antonio Braga Filho, conhecido como professor Braguinha, era pura emoção. “Ver a alegria dos autores não tem preço. Foi um processo de superação, porque publicar livros relevantes é tarefa para gigantes”, revelou. A Base Nacional Comum Curricular impõe propostas educativas, porém, de acordo com os autores, o Projeto Viver se desafia a ser uma nova dimensão para a existência humana.
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Autores, ilustradores e escritores em lançamento do Projeto Viver, na capital paulista, em 17 de janeiro.
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(Esq p/ Dir) Coordenador geral, Antonio Braga Filho, com os editores do Projeto Viver, Guto Figueiredo e Rômulo Santos, da Editora Amplitude Publicidade e Propaganda.
Viver Editora
Assessoria de Comunicação
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