O Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado anualmente em 14 de junho, é um bom tema para iniciar conversas entre pais, filhos, cuidadores e membros da comunidade.
A data foi escolhida por iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, que homenageia o nascimento do austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943). Ao atuar como imunologista, ele descobriu o fator Rh e as diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.
Segundo a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde (MS), a doação é um ato altruísta e de solidariedade, pois a doação de sangue salva vidas. Uma única doação pode ajudar a salvar até quatro vidas. Para mais informações, acesse o Portal do Ministério da Saúde: (https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue)
No contexto do Projeto Viver, a doutora em Ciências Maria Goreti S. Cruz, membro do Grupo de Pesquisa GEPFAC-Universidade Federal de São Paulo, autora do livro de família “Viver, Evoluindo Juntos” (2º. ano do Ensino Médio), propõe, num dos capítulos, que a família precisa dialogar entre si. A ênfase na comunicação familiar é central em sua obra, onde temas sensíveis como a doação voluntária de sangue se impõe como relevante.
Diante da pergunta, “afinal, o que é família?”, a autora afirma que a
família não se limita a laços de sangue, casamento, parceria sexual ou adoção. A expressão “a família é sagrada” se confirma na responsabilidade de promover educação, cuidado e influenciar o comportamento de seus descendentes na sociedade. É nesse espaço que aprendemos a funcionar no mundo (p. 8).
Na sequência do módulo, o livro desafia a refletir sobre as transformações que marcam os núcleos familiares de acordo com a cultura em que estão inseridos. “É nesse momento que muitos núcleos familiares desenvolvem estratégias para manter relações saudáveis”, ressalta a autora.
Na seção “Vamos Conversar em Família”, o conteúdo sobre a comunicação e a identificação de conflitos chama atenção mediante a habilidade de resolver problemas. O livro enfatiza que a comunicação entre pais/cuidadores e adolescentes favorece o crescimento e o desenvolvimento equilibrado. Ao citar Setúbal, a autora destaca contribuições afetivas e a redução do estresse.
Na construção do espaço de diálogo, cabe refletir sobre saúde mental, exposição a jogos violentos e seus riscos, dependência digital, bullying, além do preconceito, uso e abuso de drogas e ações colaborativas, onde entra a doação voluntária de sangue. “A doação é um gesto de amor que pode gerar muitos sorrisos”, informa o Ministério da Saúde.
Critérios Básicos para a Doação de Sangue
(Fonte: Ministério da Saúde)
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue
- Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);
- Observar que pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos;
- Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe). Serão aceitos documentos digitais com foto;
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
- Estar alimentado. Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue;
- Lembrar que, caso a doação seja após o almoço, deve-se aguardar 2 horas.
Jael Eneas
Viver Editora
Assessoria de Comunicação