Um Universo de Potenciais

Entrevista com Eneida Torres, autora do livro “Potencializando Mentes com TDAH e várias obras na área da educação”.


Entrevista com Eneida Torres, autorado livro “Potencializando Mentes com TDAH e várias obras na área da educação”. 

1. Por que um livro sobre O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)? 

A educação está em constante transformação e, assim como a sociedade, tem um acesso cada vez maior a informações. A forma de aprender evoluiu, o que gerou a necessidade de mudanças na forma de ensinar.


Nos últimos anos, alguns desafios se intensificaram, e as escolas recebem cada vez mais alunos com comportamentos considerados inadequados, como desinteresse, indisciplina, falta de atenção e outras questões que preocupam e impedem o processo de ensino-aprendizagem. Esses alunos podem apresentar, ou não, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.


Os educadores, pais e professores, sentem-se angustiados por não saber lidar com a rotina escolar, marcada por situações que se tornam desafiadoras, envolvendo, entre outros, conflitos, agitação motora, dispersão, crises emocionais e manifestações de raiva.


São situações variadas que carecem de estudo aprofundado para diferenciar características de TDAH de comportamentos indisciplinados, curiosidade ou agitação típicas da infância. A proposta de um livro (e de um curso) sobre TDAH pretende atender essas necessidades, favorecendo a formação dos educadores para colaborar com o diagnóstico e a intervenção precoce, evitando rótulos e promovendo a inclusão por meio de intervenções pedagógicas viáveis.

2. Quais são os desafios no âmbito da conscientização? 

O acesso à internet e a velocidade com que as informações são divulgadas trouxeram, nas últimas décadas, uma reviravolta gigantesca em todas as áreas. A educação inclusiva tem sido amplamente discutida, especialmente no que diz respeito ao atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais.


A disseminação de informações sobre o TDAH, sobretudo nas redes sociais, pode ser, para algumas pessoas, a única fonte de aprendizado sobre o assunto. No entanto, é crucial que esses conteúdos sejam transmitidos por profissionais especializados em saúde mental, a fim de evitar a banalização do diagnóstico e garantir um tratamento adequado.

3. O TDAH leva dilemas no contexto escolar e familiar? 

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5), é caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade por uma condição do neurodesenvolvimento que tem início na infância e que se estende pela vida adulta. 

Em geral, é a partir do ingresso na vida escolar que as dificuldades de autorregulação emocional, prejuízos funcionais e sociais, entre outros, decorrentes do TDAH se evidenciam através do desempenho acadêmico.


Neste momento, a parceria família e escola, somada ao apoio oferecido pelos profissionais de saúde mental, são essenciais para promover o desenvolvimento pessoal de quem tem TDAH e melhorar qualidade de vida nos ambientes que frequenta. 


A inclusão no ambiente escolar prevê a estruturação de atividades pedagógicas que atendam às necessidades da sala de aula e, para isso, é fundamental orientar os pais para a estruturação do ambiente doméstico. Outra vez, a necessidade de parceria entre escola e família se mostra crucial, já que pode impactar positivamente o desenvolvimento da criança ou adolescente no processo de ensino e aprendizagem.

4. Dicas e propostas para o enfrentamento 

Além do tratamento com profissionais especializados, o livro e o curso apresentam sugestões de atividades e estratégias voltadas para educadores, professores e pais que lidam com crianças e adolescentes com TDAH. Essas sugestões sempre envolvem:

1. Necessidade de manter uma rotina clara e objetiva;

2. Fornecer instruções curtas, claras e objetivas;

3. Oferecer tempo para execução das tarefas;

4. Estimular a prática de atividades esportivas;

5. Proporcionar atividades prazerosas e tempo para brincar;

6. Ouvir individualmente as necessidades da criança ou adolescente. A empatia é a chave do sucesso, pois o TDAH não implica, necessariamente, dificuldade de aprendizagem.


O TDAH continuará sendo tema recorrente em diversos ambientes. Educadores e pais precisam estar atualizados para, além de participar das discussões, posicionarem-se  de forma adequada no processo de diagnóstico e acompanhamento de pessoas com TDAH.


Este é um material que possibilita ver além do Transtorno e enxergar um Universo de Potenciais em cada aluno, criança ou adolescente.

3 – Obras da Autora | Acesse

https://bit.ly/3XUm5mg

4 – Onde encontra a coleção

https://vivereditora.com/produto/tdah

5 – Sobre a Autora

Eneida Pena Torres, psicóloga e pedagoga, é doutora em Psicologia Educacional; especialista em Educação Especial. Possui longa experiência na área da educação (do ensino básico à pós-graduação). Atualmente, atua na área da psicologia: realizando atendimentos em consultório particular, supervisão clínica, mentorias, orientação a pais e, também, como palestrante e escritora nas duas áreas (Psicologia e Educação).

Jael Eneas, Blogger

Viver Editora

Assessoria de Comunicação

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