Viver Editora | Jael Eneas, Educador
O mundo para crianças nativas digitais se apresenta repleto de imagens, cores e histórias fantásticas. Aperta-se o play e pronto. Aparecem na tela heróis, castelos, miniaturas onde o real e o imaginativo se mesclam para encanto da meninada.
A pergunta que não quer calar: onde fica a leitura num concorrido ambiente de videogames, aplicativos, display e periféricos? Como tornar o livro infantil mais interessante do que os jogos e seus aplicativos? A leitura pode produzir a esperada adrenalina da vida?
O assunto suscita interesse entre educadores. Laura Sandroni e Luiz Machado no livro “A Criança e o Livro” (p. 12) afirmam que “a criança percebe desde muito cedo, que livro é uma coisa boa, que dá prazer”. Como as crianças desde cedo têm interesse por cores, formas e figuras, contar histórias com suporte de desenhos é um bom início para se introduzir a leitura.
Ainda para Sandroni e Machado “o amor pelos livros não é coisa que aparece de repente” (p.16). Por isso as famílias e professores têm importante papel em ajudar as crianças descobrirem o prazer na leitura. A primeira infância mediada a partir da sonoridade das histórias contadas aliada a imagem pode ser a introdução para o fascinante mundo da leitura.
Ideias
1. Forme o hábito
Tenha hora certa para contar histórias. Procure tornar o momento regular e prazeroso. A história precisa ser emocionante com suporte das imagens.
- Inaugure o espaço
Separe um cantinho de leitura. Disponha livrinhos com capas coloridas. Mantenha o local acessível, instigante com ar de magia.
- Faça a interação
Conecte o mundo digital ao mundo da leitura. Descubra nos games conteúdos que se inter-relacionem com os livros. Valorize a emoção, a descoberta, o inusitado.
- Incentive
Premie a experiência da leitura. Todo bom hábito deve ser encorajado. Que haja incentivo para cada livro lido. Reconheça o esforço.
Visite livrarias
Faça um tour por livrarias online. Descubra títulos e histórias. Explore a novidade. Surpreenda a criança ao comprar um livro novo.
