Promete, claro, configurar-se como qualquer outro ano na história, pois trará um misto de incertezas, perdas, conquistas, alegrias, dissabores, novidades… tudo junto e misturado, carregado de sabores doces, amargos e desconhecidos. Em cada amanhecer do ano que chegará, quando nossos olhos se abrirem, tudo será ao mesmo tempo velho e novo, e haveremos de experimentar toda sorte de sensações dessa misteriosa jornada da vida.
Tanta coisa promete ser igual: promessas não cumpridas, sonhos desfeitos, metas alcançadas, sonhos deixados para trás. Os dias seguirão o fluxo inexorável do tempo, e as estações marcarão o compasso do ano que também ficará para trás. Se há tanta promessa de continuidade, a vida pode configurar-se como uma modorrenta experiência de repetição, e só restará arrastar-se por ela, agarrando-se a antigas promessas de dias melhores que virão.
Enquanto isso, tanta coisa promete ser diferente, no eterno convite para o novo que sempre vem. Nessa perspectiva, momentos jamais serão iguais, dias nunca se repetirão, pessoas estarão longe de ser previsíveis, e possibilidades surgirão, trazendo uma infinidade de novas experiências…
Ah! Vida que promete! Ano grandemente promissor! E o cumprimento da promessa estará sempre no coração aberto de quem consegue não apenas vislumbrar o que é prometido, mas que agarra firmemente a promessa e constrói, para si e para o mundo que o rodeia, um ano verdadeiramente novo.
Professor Braguinha
Viver Editora
Diretor de Conteúdo