Um Modernista: Carlos Drummond de Andrade

“Na minha opinião, ser escritor não é apenas escrever livros, é muito mais uma atitude perante a vida, uma exigência e uma intervenção.”

“Na minha opinião, ser escritor não é apenas escrever livros, é muito mais uma atitude perante a vida, uma exigência e uma intervenção.” – José Saramago (1922-2010), Nobel de Literatura.

No Dia Nacional do Escritor, o destaque fica para Carlos Drummond de Andrade (31 de outubro de 1902 – 17 de agosto de 1987) com seu poema “No Meio do Caminho”, publicado em 1928 pela Revista de Antropofagia.

Pertencente à segunda fase do modernismo brasileiro, Drummond traz para seu texto a liberdade formal, além de reflexões da relação humana e da vida em comunidade, conectando a poesia ao cotidiano do povo.

“No Meio do Caminho” foi duramente criticado antes de se tornar uma “obra-prima” minimalista. O poema refere-se aos obstáculos que surgem pela vida afora, onde a pedra simboliza tudo aquilo que precisa ser superado.

No Meio do Caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Jael Eneas
Editora Viver
Assessoria de Comunicação

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