“Quando as raízes são profundas, não há razão para temer o vento.” – Provérbio Chinês.
Quando o Ministério da Educação publicou o documento “Parceria Família-Escola: benefícios, desafios e proposta de ação”, seu objetivo foi demonstrar e reconhecer os benefícios da colaboração participativa entre a família e a escola na vida dos estudantes.
O psiquiatra, professor e escritor brasileiro Augusto Cury, autor da Teoria da Inteligência Multifocal, reflete sobre a relação entre as duas instituições sociais, destacando o papel da família como responsável pelo enraizamento da vida, por meio da ação dos pais e/ou tutores:
Seus filhos não precisam de gigantes, precisam de seres humanos. Não precisam de executivos, médicos, empresários, administradores de empresa, mas de você, do jeito que você é. Adquira o hábito de abrir o seu coração para os seus filhos e deixá-los registrar uma imagem excelente de sua personalidade. (CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003, pág. 26).
A Secretaria de Alfabetização do MEC, em seu documento, defende que a “parceria família-escola” é uma ideia consensual entre os profissionais da educação, teóricos e pesquisadores das áreas da Pedagogia, Psicologia e Sociologia. O resultado disso tem sido as diversas pesquisas, artigos e livros que apontam a relevância do assunto.
O documento da iniciativa do MEC, dividido em cinco capítulos e dezoito anexos, traça um histórico da temática desde 1924, no Rio de Janeiro, com a criação da Associação Brasileira de Educação (ABE), momento em que se propôs discutir a “Cooperação da Família”. O percurso se estende até estudos conduzidos por Saraiva-Junges e Wagner, cujo objetivo foi destacar o “estado da arte do tema relação família-escola na literatura científica brasileira”.
Segundo o documento do MEC, a pesquisa concluiu que “houve um incremento do tema entre os anos de 2004 e 2012, tendo em vista a maior concentração de trabalhos publicados foi nesse período (19 dos 31 artigos avaliados)” (p. 14 do documento).
Os capítulos contemplam o passado e o presente da parceria família-escola (capítulo 1); conceitos e articulações (capítulo 2); desafios e proposições (capítulo 3); modelos de parcerias bem-sucedidas (capítulo 4); e proposta de intervenção para a parceria no Brasil (capítulo 5).
Parceria Família-Escola: benefícios, desafios e proposta de ação
Jael Eneas, Blogger
Viver Editora
Assessoria de Comunicação
